Síndrome pré – menstrual…. algo que só as mulheres sabem exatamente o que significa, e algo que alguns homem receiam. Então vamos primeiro entender para depois melhor controlar.
O nosso temperamento pode mudar, a nossa visão sobre uma situação de origem emocional também, e o nosso apetite aumenta..
Para algumas de nós, o apetite por determinados alimentos parece mesmo irracional. Durante os dias que antecedem o período menstrual as embalagens de chocolate parece que ganham vida própria e sem sabermos como, vêm parar às nossas mãos. Outras mulheres vêm o seu corpo dirigir-se a pastelarias em busca de doces, ou simplesmente ao armário das bolachas. Já outras encontram uma satisfação imensa em alimentos mais salgados.. .
Mas a que se devem estes desejos alimentares que podem assolar uma mulher? Porque razão é que uma mulher inteligente, e plenamente consciente dos erros que está a cometer, se deixa levar ou tem que lutar arduamente contra estes desejos alimentares aparentemente incontroláveis?
Hoje vamos debruçar-nos sobre este assunto….
Hoje vamos debruçar-nos sobre este assunto….
O chocolate, nas suas diferentes apresentações assume claramente o pódio, seguido por outros doces e só depois os salgados, em especial as batatas fritas.
Algumas mulheres preferem-no preto, já outras gostam da versão com frutos secos ou a versão chocolate quente. Já outras sonham com gelado de chocolate ou bombons. Quase todas as formas de apresentação do chocolate podem encaixar nos desejos alimentares doa síndrome pré-menstrual.
Com o desequilíbrio entre os níveis de progesterona e estrogênios que caraterizam o síndrome pré-menstrual, as mulheres tendem a ficar um pouco mais tristes. O nosso organismo vai então procurar combater este espírito mais deprimido através do aumento dos níveis de serotonina (o neurotransmissor do bem estar) e de endorfinas (as moléculas do prazer). O chocolate aparece então como um salva vidas aparentemente perfeito, pois aumenta os níveis de serotonina e aumenta a produção de endorfinas.
Com o desequilíbrio entre os níveis de progesterona e estrogênios que caraterizam o síndrome pré-menstrual, as mulheres tendem a ficar um pouco mais tristes. O nosso organismo vai então procurar combater este espírito mais deprimido através do aumento dos níveis de serotonina (o neurotransmissor do bem estar) e de endorfinas (as moléculas do prazer). O chocolate aparece então como um salva vidas aparentemente perfeito, pois aumenta os níveis de serotonina e aumenta a produção de endorfinas.
O que fazer?
Optar por chocolate preto com mais de 75% de cacau, de boa qualidade e de origem biológica. Deverá consumi-lo devagar, deixando derreter um pequeno quadrado na sua boca, apreciando com plenitude o seu sabor e deixar-se levar pela essa maravilhosa sensação. Recomendamos que feche os olhos e o que o faça num local tranquilo, e de preferência com uma música relaxante ou mesmo em silêncio.
Este tipo de chocolate está repleto de antioxidantes e está praticamente isento de açúcar, pelo que o seu consumo moderado, e neste ambiente, apenas trará vantagens. Os seus níveis de serotonina aumentam, o prazer que sente ao consumi-lo vai aumentar ainda mais diferentes moléculas de bem estar, e o ambiente relaxante vai ajuda-la a diminuir alguma ansiedade e irritabilidade associada a esta fase. Dê-se a si mesma estes 5 minutos.
Se prefere evitar estes desejos, com alguma antecedência comece a aumentar o consumo de carne de peru, pois é considerada uma fonte importante de triptofano, a matéria prima para produzirmos serotonina.
Os bolos e as bolachas
Os cereais também vão contribuir para aumentar os níveis de serotonina a nível cerebral, pelo que estes também podem estar incluídos na tentativa do seu organismo de a fazer sentir menos tristonha. Para evitar atirar-se aos bolos e às bolachas, comece a aumentar ligeiramente a ingestão de cereais integrais, em especial ao final da tarde. Pão com misturas de cereais ou uns flocos de aveia a meio da tarde, e um pouco de arroz ou massa integral ao jantar são algumas das opções que pode considerar.
Mas o desejo incontrolável de bolos e bolachas pode ter outra explicação – a flutuação dos níveis de açúcar. A irritabilidade e a instabilidade emocional que caraterizam esta fase podem fazê-la estressar com situações que noutra altura não a incomodariam. A ansiedade inerente também ajuda a esta irritabilidade. Quanto juntamos este estado emocional às situações do dia-a-dia, as suas hormonas do stress disparam, e os seus níveis de açúcar no sangue também…Esta resposta fisiológica normal, que nos permite ter a energia necessária para fugir ou lutar perante as ameaças externas que colocam em causa a nossa sobrevivência, de nada servem quando essas “ameaças” são os nossos pensamentos, o telefonema ou e-mail que recebemos ou devíamos ter recebido, as roupas que nos apertam demasiado ou simplesmente nem chegam a fechar, e tantos outros assuntos que nesta fase nos tiram do sério.
Ao NÃO gastarmos a energia libertada pelas hormonas do stress e destinada a “fugir ou lutar” das fontes de stress, o nosso organismo liberta rapidamente insulina, para “arrumar” os açucares libertados para a corrente sanguínea, o que pode condicionar a descida brusca desses mesmos níveis de açúcar – o que vai condicionar irritabilidade, ansiedade, vontade de comer bolos e bolachas, e claro, uma nova libertação das hormonas do stress, reativando novamente este ciclo de acontecimentos.
O que fazer?
Ou respira fundo e não se deixa irritar pelas situações – algo que requer bastante treino e dedicação… ou gaste essa energia.
Mexa-se vigorosamente, salte, corra, ande a pé rápido, não interessa – tem é que gastar fisicamente os açucares que as suas hormonas do stress acabaram de libertar para a sua corrente sanguínea.
Evite as quebras dos níveis de açúcar, fazendo pequenas refeições ao longo do dia, e controlando a produção de insulina após cada refeição, como já lhe ensinamos aqui; comece a aumentar a ingestão de cereais e alimentos integrais.
Batatas fritas e outros alimentos ricos em gordura Se estivermos a falar de alimentos ricos em cereais e amidos, a explicação pode residir na tentativa de aumentarmos os níveis de serotonina, mas se os alimentos ricos em gordura que procura nada tiverem a ver com cereais e fritura, como carnes gordas e charcutaria, podemos então pensar noutro neurotransmissor – a dopamina.
Uma alimentação rica em gorduras vai aumentar os níveis cerebrais de dopamina e facilitar a “sensação de recompensa” – que é aquele sentimento que advém quando nos sentimos realizados com o cumprimento de uma tarefa ou de termos ajudado outra pessoa.
O que fazer?
Procure tarefas que a satisfaçam e que a façam ter a noção de “dever cumprido”. O prazer sentido ao consumir um quadrado de chocolate preto com mais de 75% de cacau, uma “boa ação”, finalmente completar aquela tarefa que tem vindo a adiar ou ligar a alguém que gosta e que sente falta são algumas sugestões.
EsmeraldAzul – para uma vida saudável, consciente e sustentável.

